segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"ERA UMA VEZ... UM SONHO... 

... o sonho de manter acessa a chama vibrante, intensa e colorida da infância. Um tempo marcado pelo encantamento da atmosférica onírica que rege a primeira e mais importante fase de nossas vidas. Uma época singular, rica, pessoal e intransferível..." Pedagogia do Amor (Gabriel Chalita) 

Pensamento do dia ...


Os setes processos mentais básicas para aprendizagem da matemática e ideias para acontecer em sala de aula.

A maneira como o professor planeja sua aula,selecionando atividades que estão de acordo com os conhecimentos que o aluno traz como bagagem,proporcionarão uma aprendizagem significativa para cada indivíduo.
Segundo Lorenzato (93), os sete processos mentais básicos que vão permitir a criança observar,refletir,interpretar, levantar hipóteses,procurar e encontrar explicações estão definidas a seguir, com algumas atividades para serem aplicadas em sala de aula,também sugeridas pelo autor. 
Conservação
É o ato de perceber que a quantidade não depende da arrumação,forma ou posição.Exemplos;uma roda grande e outra pequena,ambas formadas com a mesma quantidade de crianças; um copo largo e outro estreito,ambos com a mesma quantidade de água;uma caixa com todas as faces retangulares,ora apoiada sobre a face menor, ora sobre outra face,conserva a quantidade de lados ou cantos, as medidas,seu perímetro, área e voluma.
Objetivo: favorecer a observação,coordenação motora, a criatividade e a conservação de comprimento variando a forma.

Inclusão

É o ato de fazer  um conjunto por outro.Exemplos;incluir as ideias de laranjas e de bananas, em frutas: meninas, em crianças,varredor,professor e porteiro, em trabalhadores, na escola,losangos,retângulos e trapézio, em quadriláteros.
Objetivo: fazer inclusão utilizando superfícies ( bidimensional ).


Seriação
É o ato de ordenar uma sequência segundo um critério.Exemplos: Fila de alunos,do mais baixo para o mais alto, lista de chamada de alunos,numeração das casas nas ruas, calendário,loteria federal ( a ordem dos números sorteados pra o primeiro ou quinto influi nos valores a serem pagos), o modo de escrever números (por exemplo,123 significam uma centena de unidades, mais duas dezenas de unidades, mais três unidades e portanto, é bem diferente de 321)
Objetivo: reconhecer série numérica escrita.


Sequenciação
É o ato de fazer suceder a cada elemento outro sem considerar a ordem entre eles. Exemplos:chegada dos alunos à escola;entrada de jogadores de futebol em campo em supermercado;escolha ou apresentação dos números nos jogos,loto.sena e bingo.
Objetivo:Fazer sequencia.




Classificação

É o ato de separar em categorias de acordo com semelhanças ou diferenças.Exemplos: na escola, a distribuição dos alunos por anos; arrumação de mochila ou gaveta várias peças triangulares e quadrilaterais separá-las conforme o total de lados que possuem.
Objetivo: classificar conforme características comuns ou diferentes.







Comparação

É o ato de estabelecer diferenças ou semelhanças.Exemplos esta bola é maior que aquela;moro mais longe que ela; somos do mesmo tamanho? Mais tarde,virão: quais destas figuras são retangulares?Indique as frações equivalentes.


Correspondência

É o ato de estabelecer a relação um a um .Exemplo um prato para cada pessoa; cada pé com seu sapato; a cada aluno,uma carteira.Mais tarde,a correspondência será exigida em situações do tipo; a cada quantidade, um número ( cardial), a cada número,um numeral, a cada posição( numa sequência ordenada),um número ordinal.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Pensamento do dia.


Um bom ensino da Matemática forma melhores hábitos de pensamento e habilita o indivíduo a usar melhor a sua inteligência. (Irene de Albuquerque)


INTRODUÇÃO

                   O ensino da matemática tem sido um desafio para o professor. Primeiramente porque não se ensina matemática, mas sim se constrói o conceito de matemática no aluno desde a educação infantil.
                   Saber as fases de desenvolvimento da criança é essencial para que o professor produza as práticas necessárias e saiba atuar na zona de desenvolvimento.
                   Os jogos na matemática, tem sido de grande ajuda na prática do professor, pois se pode levar o aluno a desenvolver e apurar as habilidades na construção do raciocínio lógico matemático.
                   Conhecer a história da humanidade em relação à construção do sistema numérico é outro ponto que precisa ser destacado, pois esse conhecimento trará ao aluno uma compreensão da utilidade da matemática no dia-a-dia.
                   O trabalho desenvolvido pelo grupo apresenta alguns conceitos e atividades que serão postadas em um blog, onde poderá ser compartilhada por inúmeros docentes que se preocupam em aprimorar suas práticas de ensino.

AS INTERVENÇÕES DO PROFESSOR PARA CRIANÇAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I
                   A criança mesmo antes de entrar na escola já se confronta com situações envolvendo os números, quantidades, noções de espaços entre outros. E é de suma importância que o educador crie oportunidades para que seus alunos externalizem seus conhecimentos, para que a partir daí ele possa criar intervenções adequadas ao grupo, ou a cada situação individual.
                   Os alunos da educação infantil, utilizando recursos próprios e poucos convencionais recorrem a operações para resolverem problemas cotidianos como conferir figurinhas, repartir balas entre os amigos, mostrar a idade com os dedos, marcar pontos em um jogo, também começam a identificar posições das carteiras, compararem distâncias e etc. Tais vivências são as primeiras formulações de conhecimentos matemáticos. Portanto o currículo matemático deve estar preocupado com o desenvolvimento de uma postura de investigação (formular e testar hipóteses, perceber e saber como aplicar regras).
                   Segundo A. Zaballa (Prática educativa, editora Artmed), tudo que fazemos em sala de aula (e fora dela), por menor que seja, incide em maior ou menor grau na formação de nossos alunos. A maneira de organizar a aula, o tipo de incentivos, as expectativas que depositamos, os materiais que utilizamos, cada uma destas decisões veicula determinadas experiências educativas, e é possível que nem sempre estejam em consonância com o pensamento que temos a respeito do sentido e do papel que hoje em dia tem a educação.
       É preciso criar situações para que o aluno estabeleça relações. Para que faça relações entre relações, de modo que faça construções renovadas e assim se aproprie da compreensão de um conhecimento. O número, a medida e o espaço são construções que a criança elabora em sua vivência com o outro e com o meio em que está inserida agindo e interagindo.  Sendo assim as primeiras experiências de matemática na escola devem estar baseadas no aproveitamento do conhecimento que a criança traz consigo; no manuseio de objetos, observações e ações, na utilização de material concreto, de modo a oferecer o pensamento intuitivo.
            No conceito do número, este é formado por variáveis como: correspondência um a um, cardinalidade, ordinalidade, contagem um a um, contagem por agrupamento, percepção 

de semelhanças, de diferenças, de inclusão, comparação de quantidade, representação numérica, entre outros.
                   No início é fundamental a ação de quantidade através das comparações de elementos, a princípio com poucas quantidades aumentando-as gradativamente. É preciso variar muito os materiais e o contexto (atividades ou jogos). A criança precisa se sentir desafiada a experimentar, conhecer o novo, criar estratégias e confrontar os dados da intuição com os da lógica.
                   Sugerimos algumas orientações didáticas para que as expectativas de aprendizagem sejam atingidas em cada fase da criança. No 1º ciclo da educação infantil podemos utilizar cantigas e rimas infantis que envolvam contagem e números, aproveitar as situações cotidianas que permitam a familiarização com as ideais matemáticas, organizar com os alunos quadro de aniversariante, contendo a data do aniversário e a idade de cada um, utilizar calendário, organizar painel com pesos e medidas, números de calçados dos alunos para que obsevem e comparem as diferenças, organizar espaços com diferentes circuitos e obstáculos com cadeiras, mesas, pneus panos para construção gradativa de conceitos como dentro/fora, em cima/embaixo, alto/baixo.
                   Já no 2º ciclo da educação infantil podem-se promover situações de contagem oral nas brincadeiras e em situações nas quais os alunos reconheçam sua necessidade, proporcionar a partir do contexto real, desafios em que os alunos possam juntar, tirar, repartir e registrar quantidades de forma não convencional,disponibilizar materiais para apoio na resolução de operações (palitos, desenhos, tampinhas, etc.), propor situações em que o aluno possa comparar quantidades e escritas numéricas (ordem, sucessor e antecessor) registrando e justificando suas escolhas – regularidades e irregularidades.
                   No 1º ciclo do ensino fundamental podemos propor aos alunos que pesquisem os diferentes lugares onde encontramos os números, investiguem como são organizados e para que servem (função social), organizar situações em que os alunos explorem os diversos portadores numéricos (número de páginas, tabelas, gráficos, encartes de supermercado e lojas, álbum de figurinhas, celular, calculadora) e instrumentos de medida (reta, fita métrica etc.), valorizar o trabalho em grupo, das trocas de informações e de diferentes estratégias encontradas para desafios propostos ou encontrados. 

No 2º ciclo do ensino fundamental pode-se trabalhar com situações frequentes que envolva o uso da calculadora para realizar cálculos, validar suas estratégias e resultados, sistematizar os saberes dos alunos para que utilizem as técnicas operatórias convencionais, criar situações que permitam aos alunos levantar hipóteses e tomar decisões, pessoais e coletivas, na resolução de situações-problemas.
Cabe ao educador ser o mediador na formação de conceitos e na expressão oral da criança, estimulando-a para que expresse verbalmente seu raciocínio, procurando compreender o caminho percorrido no processo mental.

LEIA PENSE E RESOLVA
1-     Represente os números a seguir com os símbolos da escrita romana:

a)      23 ________________
b)      100________________
c)      125________________
d)     38 ________________
e)      7__________________
f)       50 ________________

2-     Escreva em nosso sistema de numeração:

a)      VII ______________
b)      IX _______________
c)      XIV ______________
d)     XL _______________
e)      MDCLI ___________
f)       III _______________

3-     Escreva de acordo com a escrita de numeração solicitada:

a)      A data de hoje na escrita romana: _________________
Na escrita egípcia: _____________________

b)      A idade de seu irmão mais novo
Na escrita maia: _____________
Na escrita romana: _____________

c)      O número de pessoas que moram em sua casa
Na escrita romana: _______________
Na escrita egípcia: _______________

d)     O número de páginas de seu livro de matemática
Na escrita romana: ______________



ATIVIDADES COM A UTILIZAÇÃO DO ÁBACO

1- Realize no ábaco o que é pedido descrevendo cada procedimento realizado:

a) 100. Retire uma unidade. Quanto ficou?

b) 240. Retire uma unidade. Quanto ficou?

c) 99. Acrescente uma unidade. O que aconteceu?

d) 190. Acrescente uma dezena. E agora o que aconteceu?

e) 999. Acrescente uma unidade. Qual o total? O que foi preciso fazer?


Sugerir que a criança represente no ábaco o número que se pede. Exemplo:
Giovane possui 839 figurinhas.
a)      Decomponha-o.

____ centenas + ____ dezenas + _____ unidades

____ x 100 + ____x 10 + ___ x 1

 Responda:

- Quantas unidades ele tem?

- Quantas dezenas?

- Quantas centenas?


“Nunca 10”

Objetivos:
- Construir o significado de Sistema de Numeração Decimal explorando situações-problema que envolva contagem;
- Compreender e fazer uso do valor posicional dos algarismos, no Sistema de Numeração Decimal.
Material:
Ábaco de pinos – 1 por aluno;
2 dados por grupo.

Metodologia: Os alunos divididos em grupos deverão cada um na sua vez, pegar os dois dados e jogá-los, conferindo o valor obtido. Este valor deverá ser representado no ábaco. Para representá-lo deverão ser colocadas argolas correspondentes ao valor obtido no primeiro pino da direita para a esquerda (que representa as unidades). Após todos os alunos terem jogado os dados uma vez, deverão jogar os dados novamente, cada um na sua vez.

Quando forem acumuladas 10 argolas (pontos) no pino da unidade, o jogador deve retirar estas 10 argolas e trocá-las por 1 argola que será colocada no pino seguinte, representando 10 unidades ou 1 dezena. Nas rodadas seguintes, os jogadores continuam marcando os pontos, colocando argolas no primeiro pino da esquerda para a direita (casa das unidades), até que sejam acumuladas 10 argolas que devem ser trocadas por uma argola que será colocada no pino imediatamente posterior, o pino das dezenas.

Vencerá quem colocar a primeira peça no terceiro pino, que representa as centenas. 

Atividades



terça-feira, 23 de outubro de 2012


DESAFIO
4º ano do Ensino Fundamental I
Resolva os desafios representando no ábaco:
1-                    A biblioteca de uma escola tem um milhar de livros didáticos, quatro centenas de livros de literatura, duas dezenas de livros de artes e quatro dicionários. Quantos livros há na biblioteca da escola?
2-                    Em uma cidade, o número de carros é formado por seis milhares, mais sete centenas, mais oito dezenas e mais seis unidades que são iguais a:
3-                    Um feirante levou dois centos de laranjas para vender na feira, dessas, vendeu um cento, quatro dezenas e oito unidades. Qual o número de laranjas que sobraram?


BIBLIOGRAFIA
CERULLO, Maria Inez de Castro. SHIRAHIGE, Maria Tomier. CHACUR, Regina Maria. Ponto de Partida: alfabetização matemática. 1º ano: ensino fundamental. 1 ed.- São Paulo: Editora Sarandi, 2008. (Coleção Ponto de Partida) Manual do Professor.
APOSTILA DE MATEMÁTICA DO SISTEMA DE ENSINO PUERI DOMUS 5º ANO.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

TANGRAM




Tangram
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Introdução





O Tangram é um antigo quebra-cabeças chinês cuja origem se remonta a uma época desconhecida. O livro mais antigo com figuras de tangram data de 1813.
Popular na China com os nomes de "quadrado mágico", "tabela da sabedoria" e "tabela da sagacidade", o tangram é composto por sete peças, as quais são o resultado da partição de um quadrado. As sete peças são: 2 triângulos grandes, 1 menor, 2 triângulos pequenos, 1 paralelogramo e 1 quadrado. Com esses simples elementos podem-se formar infinitas figuras.
É um passatempo para crianças e adultos, e além disso, o tangram possui notáveis possibilidades pedagógicas. Com as crianças pode ser utilizado para reconhecimentos da formas e dos significados e no ensino do aproveitamentos dos espaços. O tangram estimula o desenvolvimento da imaginação e de habilidades matemáticas.
Pode ser feito com as crianças em diversos materiais: papel, cartolina, emborrachado, etc. Também é comercializado em madeira pintada.
Fonte: Lee, Roger. Tangram. Ed. Isis.

VARIEDADE DE TANGRAN



COELHOS




quarta-feira, 3 de outubro de 2012

HISTÓRIA COM FORMAS GEOMÉTRICAS

ATIVIDADE

Esta atividade é muito  utilizada na educação infantil, porém necessitou de algumas adaptações para melhor cobrir as exigências da proposta de trabalho , seriação e classificação de uma forma diferenciada.

Esta atividade será iniciada com uma história contada aos alunos utilizando o álbum seriado.



A FESTA

Era uma vez, três amigos....







....que encontraram três amores e se casaram.




Mas quem casa quer casa....



...ou até uma automóvel.


Um dia todos se encontraram de novo. E ai já haviam se multiplicado...
Foi uma festa!!!



No decorrer da contagem da história os alunos serão indagados sobre várias questões.

- Prestem atenção nos casais. O que eles têm em comum?
- Por que os três amigos se casaram com formas tão parecidas com a deles?
- Quantas peças foram usadas para construir casa casa? Que cor é a sua casa?
- Quantas peças foram usadas para construir cada carro? Vocês gostam de andar de carro?
- Quantas famílias existem na "Festa"? Vocês poderiam identificar quais são os filhos de cada casal?
- Como é possível identifica-los?