quinta-feira, 29 de novembro de 2012

HOMENAGEM


AGRADECIMENTO A PROFESSORA PENHA.

NÃO PELO FRUTOS QUE COLHEREM,MAS PELO TERRENO QUE PREPARAM E AS SEMENTES QUE LANÇARAM;NÃO PELOS ENSINAMENTOS RECEBIDOS, MAS PELAS TRANSFORMAÇÃO QUE ELES PROPORCIONARAM EM NOSSAS MENTE E NOSSOS CORAÇÕES.
A VOCÊ , COM CARINHO ,RESPEITO E GRATIDÃO. MUITO OBRIGADA 

O GRUPO DESEJA A SENHORA E SUA FAMÍLIA, UM FELIZ NATAL COM MUITO AMOR E UM ANO NOVO REPLETO DE PAZ E SAÚDE. MUITAS FELICIDADES  EM 2013.

REFLEXÃO

A MATEMÁTICA PRECISA SER CONSTRUÍDA NO ENSINO FUNDAMENTAL DE FORMA CONTEXTUALIZADA E SIGNIFICADA. É MUITO IMPORTANTE QUE AS CRIANÇAS POSSAM USAR MATERIAIS ADEQUADOS,AGRUPAR,FAZER CONTAGENS,REALIZAR DESCOBERTAS,CRIAR HISTÓRIAS MATEMÁTICAS E ESTRATÉGIAS PESSOAIS PARA RESOLVÊ-LAS, ESCOLHER COMO ESCREVER AS AÇÕES MATEMÁTICAS QUE REALIZOU E COMPARAR COM OS COLEGAS SUAS IDEIAS E CRIAÇÕES.DESSE MODO,CONSEGUIREM DAR ORIGEM A UMA GERAÇÃO DE CRIANÇAS QUE GOSTEM DE MATEMÁTICA E COMPREENDAM QUE ELA FAZ PARTE DO NOSSO DIA A DIA.
                                                                                                                         
                                                                                                                             LUZIA FARACO RAMOS

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Resenha do livro da Constance Kamii “A criança e o número”
                   Em sua 29º edição, o livro de Constance Kamii, publicado há mais de 25 anos, apresenta questões atuais e pertinentes que devem ser estudadas por educadores que tem seu trabalho voltado ou direcionado a Educação Infantil.
                   O livro aborda processos, pesquisas e experiências envolvendo a construção do conceito de número pelas crianças, ajudando assim o professor a observar como as crianças pensam e a partir daí entender a lógica existente nos erros cometidos por elas.
                   O texto enfatiza que matemática não se aprende memorizando ou por repetição, mas sim por situações que as crianças enfrentam no cotidiano, ou seja, a criança vivencia momentos em que sentirá a necessidade de utilizar a matemática como recurso para resolver seus problemas, fazendo uma reflexão sobre o sistema de numeração, construindo assim o conhecimento a esse respeito.
                   A autora também comenta sobre a postura do professor em relação à criança. O educador deve encorajar seus alunos a colocar objetos em relação, pensar sobre os números e interagir com seus colegas. A autora mostra ainda, a aplicação de jogos no auxílio à aprendizagem e fixação dos conceitos matemáticos tem por objetivo fazer com que o educando aprenda e construa os conceitos matemáticos através dos jogos.
                   Kamii declara em seu livro que o ambiente em que a criança convive e seu nível socioeconômico influencia muito no desenvolvimento do raciocínio lógico.

A CRIANÇA E O NÚMERO
RESENHA
KAMII, Constance. A Criança e o Número: implicações da teoria de Piaget para a atuação junto a escolares de 4 a 6 anos. Campinas, SP: Papirus, 1990.
Neste livro, Kamii busca justificar sua metodologia para a construção da ideia de número pela via da contagem, apresentando uma série de experimentos realizados com crianças de diferentes faixas etárias, segundo os resultados das pesquisas desenvolvidas por Jean Piaget, orientador e referencial teórico da autora. Os assuntos abordados na leitura inicial dão conta de como a criança compreende a construção do número. Segundo a autora a internalização do conceito de número depende do nível mental que Jean Piaget (1998) nomeia de reversibilidade. Reversibilidade é a capacidade de fazer, desfazer mentalmente a mesma operação. Para ele a criança não pode conceituar adequadamente o número até que seja capaz de conservar quantidades, tornar reversíveis as operações, classificar e seriar. Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número.
A autora começa mostrando em seu livro dois tipos de conhecimento concebidos por Piaget, o conhecimento físico (conhecimento da realidade externa) que pode ser conhecido pela observação, e o Lógico-Matemático, que é a diferença existente na relação entre dois objetos. Sendo assim, o número se torna a relação criada mentalmente por cada indivíduo. Assim, o educando (a) constrói, no seu intelecto, a noção de número fazendo-se necessário desenvolver certas habilidades, desse modo, a observação exerce um significado importante na aprendizagem.
            No livro também estão colocadas algumas das questões cruciais que desafiam especialistas, professores e pais em relação à aquisição e ao uso do conceito de número pelas crianças de 4 a 7 anos. A criança nessa faixa etária é capaz de desenvolver várias habilidades necessárias à construção da noção de número, como por exemplo: observar, contar, calcular, classificar, seriar. A partir dessas capacidades ela poderá ter condições de construir a inclusão hierárquica, que em síntese com a ordem dos números, poderá construir o número, conseguindo realizar atividades que demonstrem as quantidades. Kamii afirma que, se as crianças conseguem construir os pequenos números elementares ao colocarem todos os tipos de coisas em todos os tipos de relações, elas devem persistir ativamente neste pensamento para complementar a estruturação do resto da série.
            Através de uma figura (dois círculos ligados um ao outro) a autora mostra que o sucesso escolar depende muito da habilidade de pensar autônomo e criticamente. A intersecção dos círculos mostra as coisas que aprendemos na escola e que foram úteis para o desenvolvimento da autonomia, por exemplo, a habilidade de ler e escrever, de ler mapas etc. Para Kamii, “se a autonomia é a finalidade da educação, precisam ser feitas tentativas no sentido de aumentar a área intersecção entre os dois círculos”.
Também coloca a autonomia em uma perspectiva de vida em grupo. Para ela, a autonomia significa o indivíduo ser governado por si próprio. É o contrário de heteronomia, que significa ser governado pelos outros. A autonomia significa levar em consideração os fatores relevantes para decidir agir da melhor forma para todos. Não pode haver moralidade quando se considera apenas o próprio ponto de vista. Assim o objetivo para ensinar o número é o da construção que a criança faz da estrutura mental do número, e o professor, deve priorizar o ato de encorajar a criança a pensar ativa e autonomamente em todos os tipos de situações. Para Kamii, uma criança que pensa ativamente à sua maneira, incluindo quantidades, inevitavelmente, constrói o número.
Kamii afirma em seu livro que o meio ambiente proporciona muitas coisas que indiretamente, facilitam o desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático. E “as crianças de culturas mais industrializadas geralmente desenvolvem-se mais rapidamente do que as de cultura menos industrializadas”. E ainda “as crianças de nível socioeconômico médio-alto desenvolvem-se mais rapidamente do que as de baixa renda, e as que vivem na cidade, mais rápido que as da zona rural”. Ela elaborou também, seis princípios de ensino sob três títulos:
  1. A criação de todos os tipos de relações
Encorajar a criança a estar alerta e colocar todos os tipos de objetos, eventos e ações em todas as espécies de relações.
  1. A quantificação dos objetos
a) Encorajar as crianças a pensarem sobre numero e quantidades de objetos quando estes seriam significativos para elas.
b) Encorajar a criança a quantificar objetos logicamente e a comparar conjuntos (em vez de encorajá-las a contar).
c) Encorajar a criança a fazer conjunto com objetos móveis.
  1. Interação social com os colegas e os professores.
a) Encorajar a criança a trocar ideias com seus colegas.
b) Imaginar como é que a criança está pensando, e intervir de acordo com aquilo que pareça estar sucedendo em sua cabeça.
O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. Os recursos didáticos como jogos, livros, calculadoras, computadores e outros materiais têm um papel importante no processo de aprendizagem. A autora mostra ainda, a aplicação de jogos no auxílio à aprendizagem e fixação dos conceitos matemáticos tem por objetivo fazer com que o educando aprenda e construa os conceitos matemáticos através dos jogos.
O jogo e a brincadeira fazem parte da vida de qualquer indivíduo. O encantamento, fascínio e fantasia dos brinquedos e jogos acompanham o desenvolvimento da humanidade. Com relação ao jogo como recurso para auxiliar a aprendizagem, Kamii traz que a criança precisa ser encorajada na troca de ideias sobre como querem jogar, e ainda mostra diversos modelos de jogos e brincadeiras que podem ser bem aproveitados na aprendizagem da criança: dança das cadeiras, jogos com tabuleiro, jogos de baralho, jogos com bolinhas de gude, jogos da memória etc.
                              
                                                
“Os jogos são atividades tão prazerosas e interessantes, por que não os trazer para a sala de aula e, assim, substituir as antigas atividades em folhas intermináveis que tornavam a aprendizagem um tédio? Trazendo o jogo para dentro da sala de aula, estaremos tornando a educação mais compatível com o desenvolvimento natural das crianças, ou seja, contribuiremos, para que a aprendizagem escolar seja relevante para o desenvolvimento.” (Constance Kamii).
Trabalhar com jogos é muito interessante e gratificante, pois o aluno aprende brincando dentro da sala. Mas é preciso que o educador tenha consciência que trabalhar assim não é fácil, exige uma atenção maior sobre os alunos para identificar o que precisa ser trabalhado e escolher o jogo certo para cada conceito matemático. Não se pode esquecer, que para tal trabalho, deve ser questionado: por que, quando, para que, o que se pretende, para que aulas não fiquem apenas no jogar por jogar.
            O que levo de mais importante no livro é a colocação de que segundo Piaget a criança não constrói o número pela transmissão social, ou seja, aprendendo a contar. A estrutura lógico-matemática do número não pode ser ensinada, ela é construída pela própria criança, através do estímulo do professor proporcionando o desenvolvimento dessa estrutura mental através de situações de relações diversas. A tarefa dos professores é de incentivar o pensamento espontâneo das crianças e não apenas buscar respostas prontas. Aprender a contar, ler e escrever numerais é importante, mas se a criança não tiver construindo sua estrutura de número esta contagem, leitura e escrita será apenas memorização, sem sentido numérico. Também achei muito importante o resultado de uma pesquisa que indica que as crianças de nível sócio econômico mais elevado, desenvolvem o raciocínio lógico matemático mais rapidamente que os de baixa renda, isso influencia bastante na minha sala de aula, visto que trabalho com crianças de nível socioeconômicos muito variados e com pouquíssimos estímulos familiares, retardando bastante esse desenvolvimento do pensamento lógico, não só na questão numérica inclusive na leitura e escrita.

RESENHAS


RESENHA DO LIVRO A CRIANÇA E O NÚMERO: Implicações Educacionais da Teoria de Piaget por Atuação
Natural de Genebra (Suíça). Filha de pais japoneses viveu no Japão até os 18 anos, transferindo-se depois para os Estados Unidos, onde em 1955 bacharelou-se em Sociologia no Pomona College. Na Universidade de Michigan terminou o mestrado de Educação em 1957 e doutorou-se em Educação e Psicologia na mesma universidade em 1965.
Aluna e colaboradora de Jean Piaget fez diversos cursos de pós-doutoramento nas universidades de Genebra e de Michigan, ligados à Epistemologia Genética e a outras áreas educacionais relacionadas à teoria piagetiana e de outros pesquisadores. Autora de diversos trabalhos editados na Europa, Estados Unidos e Japão, a autora está atualmente desenvolvendo suas pesquisas na Escola de Educação do Alabama USA.
O livro consta de quatro capítulos, onde descreve a relação da criança com o número, e um apêndice que trata sobre a autonomia da criança e como trabalhá-la de forma positiva na educação.
A introdução cita de quando os professores ouvem falar sobre a não conservação de números, refletem sobre o significado de se ensinar o número na sala de aula. Aplicando a teoria de Piaget, o professor pode utilizá-la discutindo sobre quatro aspectos:
a natureza do número; objetivos para o ensino do número; princípios de ensino; situações problemas que o educador pode usar para a aprendizagem do número. Apresenta-se uma pequena revisão sobre a conservação de número, onde o material usado são 20 fichas vermelhas e 20 azuis.
1º etapa – Igualdade – a pessoa que realiza a experiência pede para que a criança coloque fichas vermelhas na mesma quantidade de fichas azuis (já dispostas à frente da criança);
2º – Conservação – a pessoa muda à colocação das fichas (separando ou juntando-as), diante da criança e pergunta se ainda há o mesmo número de fichas e como ela sabe;
3º – Contra Argumentação – se a criança acerta a resposta, argumenta-se que outra disse que havia mais fichas na fileira mais comprida e pergunta quem está certa, caso a criança dê uma reposta errada, deve lembrá-la que foram colocadas às mesmas quantidades de fichas e nenhuma foi retirada das fileiras;
4º – Quotidade – o experimentador pede para que a criança conte as fichas azuis e esconde as vermelhas. Perguntam-se quantas vermelhas a criança acha que existem, se pode adivinhar sem contá-las e como sabe qual é o resultado.
Crianças no nível I não conseguem fazer um conjunto com o mesmo número, vão colocando as fichas até que acabem ou colocam-nas sem contar, apenas respeitam os limites da outra fileira. Já no nível II, a criança já é capaz de fazer 2 conjuntos com o mesmo número de fichas, mas não conseguem conservar a igualdade. E as crianças do nível III, respondem corretamente todas as questões e não se confundem com as contra-argumentações.
Entre o nível II e o III, há um nível intermediário; as crianças neste nível dão respostas certas a uma das perguntas, mas não sabem justificá-las corretamente. Quando os professores concluem que a criança já chegou ao nível, pensam que já está na hora de levá-las ao nível posterior. “O número é construído por cada criança a partir de todos os tipos de relações que ela cria entre os objetos” (p. 13).
No primeiro capítulo fala que para Piaget há três tipos de conhecimentos: conhecimento físico: é o conhecimento exterior dos objetos, através da observação; as relações (diferenças, semelhanças) são criadas mentalmente pelas pessoas quando relacionam com dois objetos.
Conhecimento lógico-matemático: a origem deste conhecimento é interna ao indivíduo;
define-se como a coordenação das relações, onde a criança consegue ver que há mais elementos num todo do que nas partes; a abstração das características dos objetos é diferente da abstração do número;
na abstração dos objetos usou-se o termo abstração empírica (focaliza uma característica e ignora a outra, estabelecendo as diferenças entre os objetos para depois relacioná-los), e na abstração do número, utilizou-se o termo abstração reflexiva (construção de relações entre os objetos);
o número é uma junção de dois tipos de relações, uma é a ordem e a outra é a inclusão hierárquica (colocam-se todos os tipos de conteúdos, dentro de todos os tipos de relações).
Conhecimento social: são as reuniões construídas pelos indivíduos, sua natureza é resultante só da vontade; este conhecimento necessita de uma estrutura lógico-matemática para a organização e assimilação. O conceito de conservação baseia-se na epistemologia (estudo dos resultados das ciências), podendo também ser utilizados para responder a questões psicológicas quanto ao seu desenvolvimento. Quando a criança está no nível I e II, ainda não tem as estruturas mentais de número, baseando sua decisão no espaço, ou na percepção de fronteiras.
No início do segundo capítulo, a autora comenta sobre Piaget, onde ele declara que “a finalidade da educação deve ser a de desenvolver a autonomia da criança, que é indissociavelmente social, moral e intelectual” (p.33). Autonomia significa agir por leis próprias, na educação tem o objetivo de não opinar sobre o que não acreditam. Como as escolas ainda educam tradicionalmente, a heteronomia da criança passa a ser mais trabalhada do que a própria autonomia.
Isto porque, os professores mantêm as crianças nas regras, através de sanções, como as estrelinhas, prêmios, notas, etc. Estudos feitos mostram que alunos do primeiro ano do ensino superior não estão capacitados para serem críticos; deve-se ressaltar a diferença entre a construção do número (não é observável, pois existe apenas na cabeça da criança) e quantificação de objetos (a observação é feita em partes, pois podemos ver o comportamento da criança, mas não vemos o pensamento que se desenvolveu mentalmente).
O meio ambiente, o nível socioeconômico e cultural da criança tanto pode agilizar o desenvolvimento lógico-matemático como retardá-lo. O aluno que já tem o conhecimento lógico-matemático é capaz de representar os números com símbolos ou signos, sendo as primeiras relações com os objetos que o representam e signos são desenvolvidos por fatos e não mantém semelhanças representativas com os objetos. O professor tem a missão de estimular o pensamento espontâneo da criança.
No capítulo seguinte, Kamii escreve sobre os princípios de ensino, que são apresentados em três títulos:
1-     A criação de todos os tipos de relações – a criança que pensa na sua vida cotidiana consegue raciocinar sobre muitos outros assuntos ao mesmo tempo.
2-     A quantificação de objetos – deve-se apoiar a criança a pensar sobre número e quantidade de objetos, quantificando-os com conhecimento lógico, comparando conjuntos móveis.
3-     Interação social com os colegas e os professores – apoiar a criança a conversar com seus colegas e imaginar como está desenvolvendo o raciocínio em sua cabeça.
No capítulo final, comenta-se sobre as situações que o professor pode aproveitar para ensinar os números. São apresentadas em dois tópicos: vida diária e jogos em grupo. Para se ensinar quantificação, é necessário ligá-la à vivência da criança, distribuindo os materiais, dividindo os objetos em partes iguais, coleta dos objetos, registro de dados e arrumação da sala de aula e votação.
Jogos em grupo proporcionam raciocínio amplo e comparação de quantidades, trabalhando jogos com alvos (boliche ou bolinhas de gude), jogos de esconder, brincadeiras de pegar, jogos de adivinhação, jogos de tabuleiro, jogos de baralho, jogos de memória. O ponto central e essencial da teoria de Piaget é a da abstração reflexiva e da construção de uma estrutura numérica pela criança, através da abstração reflexiva.
No apêndice, a autora cita um dos livros de Piaget (O julgamento moral da criança – 1932), onde o teórico fala sobre a importância da moralidade na autonomia, e está dividido em três partes. Autonomia moral, as crianças adquirem os valores morais, internalizando-os através do contato com o meio ambiente. Autonomia intelectual, as crianças adquirem o conhecimento criando e organizando relações. Autonomia como finalidade de educação, conceituando novos objetivos.
O livro nos dá embasamento teórico sobre a prática do “ensino” dos números. Nos mostra como deve ser nosso posicionamento frente a esta prática. È escrito em uma linguagem simples, porém é repetitivo em seus exemplos.
Indico esta obra para os alunos de Cursos de Formação de Professores e educadores já formados.
  • Tema: Matemática para Crianças
  • Autor: Danielle Lopes da Silva

segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Situações em que as operações matemáticas são utilizadas .
                  
As crianças vivenciam diariamente situações em que a matemática está presente, algumas delas são:
  •                   Quando é um colecionador e precisa organizar sua coleção;
  •                    Quando vai ao supermercado com os pais;
  •                    Quando compra ou brinca de figurinhas com seus colegas;
  •                    Quando precisa distribuir balas ou doces para seus irmãos ou colegas;
  •                    Quando ajuda sua mãe a fazer uma receita de bolo ou suco;
  •                    Quando decide convidar seus amigos para sua festa de aniversário;
  •                   Quando participa de campeonatos de futebol ou algum outro esporte e precisa contar      os pontos que sua equipe ganhou ou perdeu;
  •                  Quando precisa comprar algo e o dinheiro que tem não é suficiente;
  •                Quando verifica as diferentes maneiras de se vestir com determinadas peças de roupas;
  •             Quando viaja com os pais e se depara com placas de trânsito informando os km que faltam para chegar ao lugar desejado e muitas outras situações.
                   Dentre essas sugerimos uma atividade para ser proposta em sala de aula em que a multiplicação combinatória é utilizada. Observe as camisetas e as bermudas de João.
                   Sabendo que João vai usar uma camiseta e uma bermuda de cada vez, quantas são as possibilidades de ele se vestir com essas peças?
                   O professor pode pedir aos alunos que tragam algumas peças de roupa e convidar um aluno para que faça as trocas enquanto a turma registra as possibilidades que o colega tem para se vestir de forma diferente.












Bibliografia:

domingo, 4 de novembro de 2012

OS SETE PECADOS CAPITAIS DOS EDUCADORES .    (Augusto Cury) 

1)- Corrigir publicamente: Jamais deveria expor o defeito de uma pessoa, por pior que ela seja, diante dos outros. Valorizar mais a pessoa que erra do que o erro da pessoa. 

2)- Expressar autoridade com agressividade: Os que impõem sua autoridade são os que têm receio das suas próprias fragilidades. Para que se tenha êxito na educação, é preciso considerar que o diálogo é uma ferramenta educacional insubstituível. 

3)- Ser excessivamente crítico: obstruir a infância da criança. Os fracos condenam, os fortes compreendem, os fracos julgam, os fortes perdoam. Os fracos impõem suas idéias à força, os fortes as expõem com afeto e segurança. 

4)- Punir quando estiver irado e colocar limites sem dar explicações: A maturidade de uma pessoa é revelada pela forma inteligente com que ela corrige alguém. Jamais coloque limites sem dar explicações. Use primeiro o silêncio e depois as idéias. Diga o quanto ele é importante, antes de apontar-lhe o defeito. Ele acolherá melhor suas observações e o amará para sempre.

5)- Ser impaciente e desistir de educar: É preciso compreender que, por trás de cada jovem arredio, agressivo, há uma criança que precisa de afeto. Todos queremos educar jovens dóceis, mas são os que nos frustram que testam nossa qualidade de educadores. São os filhos complicados que testam a grandeza do nosso amor. 

6)- Não cumprir com a palavra. As relações sociais são um contrato assinado no palco da vida. Não quebre. Não dissimule suas reações. Seja honesto com os educandos. Cumpra o que prometer. A confiança é um edifício difícil de ser construído, fácil de ser demolido e muito difícil de ser reconstruído. 

7)- Destruir a esperança e os sonhos. A maior falha que podem cometer é destruir a esperança e os sonhos dos jovens. Sem esperança não há estradas, sem sonhos não há motivação para caminhar. O mundo pode desabar sobre uma pessoa, ela pode ter perdido tudo na vida, mas, se tem esperança e sonhos, ela tem brilho nos olhos e alegria na alma.contrato de hospedagem de site